Descortinar um Brasil desconhecido era a proposta do historiador e escritor Célio Turino quando idealizou, no começo da década de 1990, os pontos de cultura. O projeto que visava democratizá-la a toda a população brasileira tomou forma e se tornou um dos pilares do Programa Cultura Viva do MinC e, após quase seis anos de implantação em todo o país, tornou-se referência inclusive para outros países. Claro que há muito por fazer e que a dívida dos governos é grande para a cultura brasileira. Mas não deixa de ser um começo.

“O eixo do programa é o fortalecimento da autonomia e do protagonismo da sociedade. Entender que quem faz cultura são as pessoas. Não é o governo e nem o mercado. A cultura é a própria essência humana. O tripé desse projeto é a autonomia, o protagonismo e o poder social, articulados em rede”.

"A idéia desse trabalho é de reconhecimento, de ‘dessilêncio’, de descobrir um Brasil que está escondido de nós. Não olhamos para nós mesmos, e sim para fora. A ideia do ponto de cultura é olhar para dentro e só depois olhar para fora. O ponto é isso. Num primeiro momento, não se cria nada. O que se faz é legitimar ações já existentes, mas que não eram percebidas e nem consideradas. Este é o segredo do programa ter crescido tão rapidamente”

Militar na cultura,trabalhar na cultura,fazer cultura tras um novo olhar sobre a vida, sobre o povo, nossa gente, nossa comunidade. Sobre o Brasil de "Baixo pra cima".

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