Era Iansã


Não era noite, não era manhã.
Mas ao mirar o céu,
Conduzida por estrelas,
Via-se a chagada da filha de Nanã.

Era tanto brilho, era tanta beleza.
Era tanta força presente em seu olhar,
Ventos e raios anunciavam
A chegada de OYÁ.

Era tanta emoção, era tanta alegria,
Se alguém chorava, se alguém sorria,
É porque avistava, no céu em festa
A comandante do tempo, a rainha da ventania.

Senhora do vento, Senhora do raio
Brilhante e forte tal o sol de cada manhã
Eparrei... é a Dona do tempo!
Eparrei, é a bela Iansã!

(Alex Memel)

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